Desarticulações

A peça é uma adaptação do texto da escritora argentina Sylvia Molloy, que penetra no imaginário das relações humanas.
Na história, Sylvia Molloy apresenta o diário que escreveu sobre as visitas que fez a uma amiga que está, progressivamente, perdendo a memória. O texto autobiográfico é uma declaração de amor, construída a partir de fragmentos das memórias afetivas.
O espetáculo foi dirigido por Isabel Teixeira – que já havia trabalhado com Regina Braga em “Totatiando”, estrelado pela atriz e cantora Zélia Duncan – e tem direção artística de Marcos Pedroso, com quem Regina também já trabalhou na minissérie “Alice”, da HBO.


A atriz, deitada no chão entre exercícios e incorporação da personagem, vai aos poucos se levantando e começa o relato, que é uma adaptação do diário de Sylvia Molloy realizado em parceria entre Regina e a diretora Isabel Teixeira.
Nestes escritos, a argentina que vive nos EUA há mais de 40 anos conta suas emoções ao constatar a evolução da doença da amiga, uma intelectual brilhante que aos poucos vai se desligando da realidade. Regina fica no centro da sala, com a plateia ao seu redor e as duas mulheres retratadas — Sylvia e Maria Luísa— se intercalam, assim como as recordações e vivências delas, que vão e vêm.
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Fontes: Canal Fora de Quadro, Instituto Moreira Salles, Museu de Imagem e Som, Veja São Paulo, Acervo Maurício Mellone