Arena conta Arena
O projeto Arena conta Arena comemorou os 50 anos do Teatro de Arena contando com depoimentos como: José Renato, Emílio Fontana, Geraldo Matheus, John Herbert, Monah Delacy, Gianfrancesco Guarnieri, Flávio Migliaccio, Vera Gertel, Miriam Mehler, Milton Gonçalves, Augusto Boal, Chico de Assis, Nelson Xavier, Paulo José, Juca de Oliveira, Miriam Muniz, Lima Duarte, David José, Izaías Almada, Renato Consorte, Rolando Boldrin, Umberto Magnani, Celso Frateschi, Denise Del Vecchio e Dulce Muniz.
Também contou com diversas palestras, como: Maria Thereza Vargas – A História de Uma História; Fernando Peixoto – O Legado de um Mito; Luis Fernando Ramos – As Encenações do Arena; Amélia Hambúrguer – A Cenografia do Arena, Flávio Império; Maria Silvia Betti – O Arena e o Vianinha; José Fernando – Os Seminários de Dramaturgia; Fausto Fuser – O Sistema Coringa; Sônia Azevedo – A Influência de Eugênio Kusnet; Theo Barros – A Produção dos Musicais; José Miguel Wisnik – A Música no Arena; Iná Camargo Costa – O Arena e o Teatro Épico; Claudia de Arruda Campos – O Arena Conta o Brasil; Silvana Garcia – A Influência do Arena no Teatro de Militância dos anos 70; Renato Borgui e Zé Celso Martinez Correa – O Oficina Cont(r)a Arena
Cerca de 40 fotos dos acervos da Sociedade Cultural Flávio Império (arquiteto e cenógrafo que também passou pelo grupo e Teatro de Arena) e do Arquivo Multimeios/ Divisão de Pesquisas do Centro Cultural São Paulo estão incorporadas à exposição “Arena conta Arena 50 Anos”, que abre hoje no Instituto Tomie Ohtake.





“Não é um vernissage, mas uma estreia” (Isabel Teixeira)
São três vertentes. Depoimentos de artistas que protagonizaram papéis importantes no palco e nos bastidores do Arena. Palestras e debates com pesquisadores e teóricos das artes cênicas. E, por fim, a leitura dramática de antologia composta por nove peças, justamente no espaço que deu vez e voz para o autor nacional a partir do final dos anos 50.
Cabe ao diretor José Renato, 78, o depoimento de abertura do evento. Ele estava entre os atores da Escola de Arte Dramática (à época ainda não vinculada à USP), como Geraldo Matheus, Sérgio Sampaio e Emílio Fontana, que criaram a companhia Teatro de Arena. O formato circular de palco e plateia foi uma introdução do professor e crítico Décio de Almeida Prado (1917-2000), que fez chegar aos alunos um livro americano sobre o assunto. A disposição em arena, que remonta à origem universal do teatro na Grécia Antiga, serviu como luva às produções de baixo custo e à valorização do texto como que ao pé do ouvido do espectador.
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Fontes: Cia Livre de Teatro, Acervo Evaldo Mocarzel, Folha de São Paulo, Instituto Augusto Boal